Falar com vozinha de desenho
animado, rir à toa sem motivo, aperto no peito quando esta longe de casa. Se
você está com esses sintomas ultimamente, só há uma explicação: você só pode
estar provando da experiência mais fantástica da sua vida que é ser mãe ou pai,
com um bebezinho lindo em casa.
Minha querida Gabriela acaba de
completar 6 meses e continuo uma "boba" ambulante. Se é que tem como
explicar esse momento (risos). No ano passado quando descobri que estava
grávida me desesperei, nunca imaginei ser mãe, adorava ser tia porque priorizava
muito a minha liberdade e meu sono. Todos me disseram pra eu me acalmar, que
aos poucos ia me acostumando e aprendendo as coisas, e que o tempo se encarrega
de nos ensinar o que precisamos.
Sempre ouvi um conselho aqui,
outro ali. Uma história de quem já viveu diversas situações aqui, a vizinha de
lá sempre tinha uma dica, uma amiga, irmã, mãe, sogra, enfim, todo mundo tinha
algo dizer. Mas posso garantir, é só vivendo na pele esse momento para entender
o mundo de uma forma completamente diferente.
Medos, ansiedades, sentimentos a
flor da pele. Amor incondicional. Cada etapa é um aprendizado para o bebê e
ainda mais para os pais. Passei pelos desprazeres das dores pós cesárea, das
dores nos seios ao amamentar e ao mesmo tempo a preocupação em alimentar aquela
pequena bebezinha que chorava sem parar. O sono e o cansaço. As trocas de
fralda e a delicadeza para dar banho. A primeira vez que começou a rolar na
cama, a tristeza em levar para dar as vacinas e quando colocou brincos. Os
primeiros dentinhos e quando dei a primeira papinha. Cada momento foi único e
não volta mais. Mas a cada sorriso que aparecia em seu rostinho aliviava
qualquer tensão.
Se aproxima o dia em que terei
que me afastar, deixa-la na creche será como uma apunhalada no peito. Já sofro
e choro por antecipação. Mas é necessário e só fico pensando em como será a
adaptação (dela e minha).
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