sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Divagações da maternidade

Falar com vozinha de desenho animado, rir à toa sem motivo, aperto no peito quando esta longe de casa. Se você está com esses sintomas ultimamente, só há uma explicação: você só pode estar provando da experiência mais fantástica da sua vida que é ser mãe ou pai, com um bebezinho lindo em casa.

Minha querida Gabriela acaba de completar 6 meses e continuo uma "boba" ambulante. Se é que tem como explicar esse momento (risos). No ano passado quando descobri que estava grávida me desesperei, nunca imaginei ser mãe, adorava ser tia porque priorizava muito a minha liberdade e meu sono. Todos me disseram pra eu me acalmar, que aos poucos ia me acostumando e aprendendo as coisas, e que o tempo se encarrega de nos ensinar o que precisamos.

Sempre ouvi um conselho aqui, outro ali. Uma história de quem já viveu diversas situações aqui, a vizinha de lá sempre tinha uma dica, uma amiga, irmã, mãe, sogra, enfim, todo mundo tinha algo dizer. Mas posso garantir, é só vivendo na pele esse momento para entender o mundo de uma forma completamente diferente.

Medos, ansiedades, sentimentos a flor da pele. Amor incondicional. Cada etapa é um aprendizado para o bebê e ainda mais para os pais. Passei pelos desprazeres das dores pós cesárea, das dores nos seios ao amamentar e ao mesmo tempo a preocupação em alimentar aquela pequena bebezinha que chorava sem parar. O sono e o cansaço. As trocas de fralda e a delicadeza para dar banho. A primeira vez que começou a rolar na cama, a tristeza em levar para dar as vacinas e quando colocou brincos. Os primeiros dentinhos e quando dei a primeira papinha. Cada momento foi único e não volta mais. Mas a cada sorriso que aparecia em seu rostinho aliviava qualquer tensão.


Se aproxima o dia em que terei que me afastar, deixa-la na creche será como uma apunhalada no peito. Já sofro e choro por antecipação. Mas é necessário e só fico pensando em como será a adaptação (dela e minha).





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